De acordo com Falconer &
Mackay (1996), quando há interação genótipo-ambiente (IGA) significa que o melhor
genótipo em um ambiente não é o melhor em outro (Figura 1), então a mesma característica
medida em dois ambientes diferentes deve ser considerada como duas características
distintas, já que a presença da IGA se caracteriza
pela resposta diferenciada de genótipos às variações ambientais. Assim,
correlações genéticas entre pesos corporais de progênies do mesmo touro em
ambientes diferentes podem revelar a existência de IGA.
Figura 1. Ilustração da interação genótipo-ambiente, (1) a
ordem dos genótipos se mantém, mas a magnitude da diferença não, (2) o
ordenamento dos genótipos é diferente de acordo com o ambiente (Corrêa et al., 2007)
Portanto, a
existência de IGA pode modificar o processo de seleção artificial e, ao ajustar
os fatores ambientais que influenciam uma característica, há diminuição do viés
da estimativa, tornando as avaliações genéticas mais precisas.
Referências:
Falconer, D. S., Mackay, T. F C.
Introduction to quantitative genetics. 4.ed. London: Longman Group, 1996. 464p.
Corrêa, M. B. B.; Dionello, N. J. L.; Cardoso,
F. F. Efeito da interação genótipo-ambiente na avaliação genética de bovinos de
corte. Revista Brasileira Agrociência, v.13, p.153-159, 2007.
Pessoal, ficou claro? Qualquer dúvida é só postar aqui.
Um abraço,
Tássia Bertipaglia
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