segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Melhoramento em aves

Olá pessoal!!

Em breve tudo sobre melhoramento genético em aves..

Aguardem!!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O FUTURO DO MELHORAMENTO GENÉTICO NA SUINOCULTURA

A TOPIGS, uma das três maiores organizações internacionais de melhoramento genético para suinocultura, trouxe para o Brasil o geneticista e pesquisador do Institute for Pig Genetics, localizado na Holanda, Egbert Frank Knol, para discutir com suinocultores brasileiros o futuro da genética suína nos próximos dez anos.
A palestra “Sobrevivência eficiente de leitões: combinando genética, manejo e alimentação para um baixo custo no início da terminação” ocorreu em Uberlândia e logo após clientes exclusivos e parceiros da TOPIGS se encontraram para discutir o “Futuro em Genética”. Nos encontros, profissionais renomados de grandes empresas brasileiras puderam debater o papel da genética e das tendências do futuro e trocar informações técnicas.
Segundo Egbert, a suinocultura se depara com um desafio: ao mesmo tempo em que a seleção genética resulta em mais leitões por matriz, existe também um aumento na mortalidade em razão do baixo peso e esse cenário é uma tendência cada vez mais acentuada. Esse desafio motivou o desenvolvimento da seleção para vitalidade que tem por objetivo promover a sobrevivência de leitões.

O pesquisador enfatiza também a importância do trabalho conjunto entre empresas de melhoramento genético e de nutrição animal para o sucesso da leitegada. Ele destaca outros pontos que contribuem: “As porcas devem ser atenciosas com os leitões para não esmagá-los, possuir um número de tetas funcionais suficientes, produção de leite adequada e ter tranquilidade para o leitão conseguir mamar”, afirma.
O gerente técnico de suínos da Tectron Nutrição e Saúde Animal, Juarez Ottonelli, diz que toda iniciativa para a redução de custo na produção de suínos é bem vinda: “Principalmente na conversão alimentar, já que a alimentação é o maior custo numa criação de suínos”.
E completa: “A palestra também foi muito esclarecedora em relação à reprodução, ao mostrar como a TOPIGS realiza a seleção genética para garantir um número maior de leitões saudáveis”, afirma. Já o Médico Veterinário e Sanitarista Corporativo de Suínos, Augusto Heck, que participou de um dos encontros “Futuro da Genética”, avalia que a apresentação deixou claro os prováveis rumos que a genética de suínos tomará em curto-médio prazo. “
A abordagem científica deu segurança nas argumentações em relação aos diversos aspectos dos materiais distintos que a TOPIGS possui. “Não existe um animal perfeito, existe um animal mais adaptado ao sistema de produção do que o outro, e isso se avalia pela produtividade e custo expressos na reprodução, recria e terminação”, afirma Augusto.




Fonte : Assessoria de Imprensa
http://www.porkworld.com.br/index.php?documento=8395

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

RAÇAS ZEBUÍNAS NO BRASIL - ENDOGAMIA E DEPRESSÃO ENDOGÂMICA

A introdução das raças zebuínas, no Brasil, deu-se, principalmente, nas primeiras décadas do século vinte, tendo sido encerrada em 1962. Desde então, a população zebuína teve um crescimento vertiginoso. A endogamia foi usada por criadores de elite para assegurar a uniformidade racial e a fixação de características peculiares a certas linhagens de touros famosos. Porém a endogamia, acima de certos níveis, pode deteriorar substancialmente o desempenho reprodutivo e produtivo dos rebanhos.


A depressão endogâmica é um fenômeno que ocorre aos acasalamentos consanguíneos. A principal causa da depressão endogâmica é o aumento da homozigose e o consequente aparecimento, na forma homozigota, de vários genes recessivos indesejáveis que estavam "mascarados" por seus alelos dominantes.
A principal consequência é a redução do valor fenotípico médio de uma população para caracteres relacionados com capacidade reprodutiva ou eficiência fisiológica. Em geralmente ocorre a redução geral da fertilidade, da sobrevivência e do vigor dos animais.
O uso mais intensivo de tecnologias reprodutivas e de metodologias de avaliação genética objetivas e mais acuradas, verificado nas últimas duas décadas, potencialmente pode estar acelerando a taxa de endogamia nas raças zebuínas. A endogamia, acima de certos níveis, pode deteriorar, substancialmente, o desempenho reprodutivo e produtivo dos rebanhos.
Todas as raças estudadas apresentaram uma evolução crescente da taxa de endogamia anual, principalmente após 1980. A única exceção foi a raça Guzerá que registrou um decréscimo na taxa de endogamia a partir de 1993. As raças Indubrasil e Gir apresentam as maiores taxas de endogamia nos últimos 8 anos.
Para a redução da endogamia a solução interna é adotar um sistema de acasalamento que permita que a heterozigocidade seja mínima, ou seja, reduzir dentro da própria linhagem a consanguinidade através da entrada de ‘‘novo sangue’’ na população, havendo queda da depressão endogâmica ao longo das próximas gerações.

Fontes: http://www.interural.com/
http://www.cyberhorse.com.br/veterefeitostecreprod.htm
http://www.petstorebr.com.br/consa.htm


Gostaram?

Um beijo, aguardo seus comentários!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

NE: CRUZAMENTO GERA BONS PRODUTORES DE CARNE E LEITE



Oi gente!!

Hoje o assunto é melhoramento em caprinos...

Vamos falar um pouquinho desses animais que tem sido uma alternativa para produtores do nordeste brasileiro e que buscam melhorar o seu rebalho.




Uma alternativa viável é o cruzamento industrial que possui como grande vantagem o choque de sangues que gera maior variabilidade genética. Como consequência disso é possível aliar duas ou mais características de interesse comercial, como por exemplo, aliar uma raça que possui rusticidade com uma grande produtora de leite ou carne.






Vamos à reportagem...

A produção de caprinos em regiões semi-áridas está entre as melhores alternativas para a agricultura familiar no sertão nordestino, uma vez que a região apresenta o correspondente a 93% dos rebanhos caprinos no país, cerca de 8,8 milhões de cabeças. Para melhorar o desempenho produtivo dos rebanhos, os pesquisadores destacam que os animais Sem Raça Definida (SRD), são os que apresentam melhor qualificação para os cruzamentos com raças importadas de linhagem mais pura.



O pesquisador da Embrapa Caprinos, Raimundo Nonato Lobo, explica que o rebanho nativo ou SRD pode ser usado em cruzamentos porque as cabras mestiças podem gerar bons animais para a produção de carne ou leite.


Para a produção de carne, por exemplo, o criador pode cruzar fêmeas SRD com machos de raças de origem européia ou africana e obter um animal mestiço mais vigoroso, com maior produtividade e qualidade de carne. Esse tipo de cruzamento tem por finalidade a produção industrial, ou seja, os animais não podem ser usados como reprodutores, somente para o abate. Já o cruzamento de caprinos para a produção de leite exige mais cuidados por parte do produtor.

Primeiro, o produtor deve escolher fêmeas nativas ou SRD que tenham uma produção razoável de leite. Depois, ele deve acasalar essas fêmeas com reprodutores, por exemplo, das raças Saanen, Pardo Alpina, Toggemburg e Anglo-nubiana, linhagem leiteira. Os animais meio sangue, nascidos desses cruzamentos possuem maior especialidade produtiva, ainda com certa rusticidade e adaptabilidade ao ambiente hostil do semi-árido nordestino.



Fonte: http://www.farmpoint.com.br/?noticiaID=57818&actA=7&areaID =1&secaoID=10




Quais serão as cenas do próximo capítulo?? Aguardem..


Espero que tenham gostado..

Beijo a todos!!

Tássia

terça-feira, 13 de outubro de 2009

GENOMA: A GRANDE VIRADA NA GENÉTICA EM BOVINOS LEITEIROS EM 2009


Uma nova etapa da seleção das raças leiteiras no mundo

Olá gente, boa noite!!

Hoje eu li essa reportagem, achei bem interessante... É sobre as relações encontradas entre mapeamento genômico e pedigree.


Em de março deste ano, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos juntamente com a CRI Genética, promoveram nos Estados Unidos, Convenção sobre as Avaliações Genômicas para Raças Leiteiras, onde estiveram presentes delegações de vários países, como Brasil, Polônia, Rússia, Turquia e Ucrânia.

Antigamente (1926-1961), os criadores e as empresas de Inseminação Artificial, selecionavam os touros jovens que iriam ser coletado sêmen para os testes de progênie através dos dados de produção e conformação dos pais, avós, bisavós, utilizando os pedigrees dos animais como premissa para seleção dos mesmos, isso não faz muito tempo.
Depois vieram outros métodos de seleção destes tourinhos até chegarmos ao Modelo Animal (1989) e Mérito Nato, Vida Produtiva e Escore de Células Somáticas (1994 - Método BLUP).
Em janeiro de 2009, uma nova ferramenta apresentada vem contribuir em muito para a tecnologia genética, o leitor GENÔMICO, este leitor ou “chip” (Illuminia Bovine SNP50 Beadchip) avalia aproximadamente 54.000 nucleotídeos individuais espalhados por todo o genoma dos bovinos leiteiros. Com esta nova tecnologia de conhecimento do mapeamento genético dos animais, haverá diminuição do intervalo entre gerações e é possível selecionar mais touros jovens com muito mais confiança e rapidez, porque as informações disponíveis com a seleção genômica combinam pedigrees, além da tradicional avaliação genética com as informações dos marcadores, que é caso dos touros jovens que são adquiridos pelas empresas de inseminação artificial.
A confiabilidade dos touros jovens para as PTA (Habilidades Prováveis de Transmissão) que é em média 36%, em comparação quando se inclui as informações do genoma passa a ser de 50 a 76%. Isso possibilitará que as empresas de Inseminação Artificial possam escolher com maior precisão os touros jovens que irão ser testados.
A seleção genômica está disponível nas provas desde janeiro desde ano e muitos animais já possuem sua avaliação genômica, ou seja, os criadores saberão se e touro foi provado genomicamente quando tiver um “G” onde é para estar o número de filhas e número de rebanhos. E nos pedigrees dos animais virão acompanhados da letra “G” nas avaliações. Um exemplo:






As vantagens do Mapeamento genético é que, além de mostrar se um animal é “bom” ou “ruim” para determinada característica, ajuda a selecionar animais superiores para programas de Transferência de Embrião, Fertilização In Vitro e os mais férteis candidatos ao uso de sêmen sexado. Auxilia também, a identificar animais que são portadores de genes recessivos indesejáveis, diminui em 50 a 70% de erros na seleção dos melhores animais, faz teste de paternidade, adiciona valor na comercialização (leilões) e auxilia nos acasalamentos. É claro que com o preço de $250,00 dólares, ainda é inviável esta avaliação, mas os chips de baixa densidade como são chamados já estão à disposição e cada vez mais acessível aos produtores.


Fonte da reportagem: http://www.holandesparana.com.br/artigos/Genoma.pdf


Eu achei o máximo essa nova tecnologia porque é uma ferramenta que além de aumentar a precisão dos dados usados para a seleção, é possível reduzir intervalo de geração e ainda fazer tudo isso com mais rapidez.
Para isso é preciso reunir dados de características raciais, como o pedigree, ou seja, características básicas de animal padronizado, à genética desse animal.
Os ganhos foram grandes, porém muitos pesquisadores acreditam que esta mudança terá o maior impacto no melhoramento genético desde a implantação do sêmen congelado. Vamos esperar para ver os resultados dessa nova tecnologia que ao que tudo indica é um grande passo ao melhoramento genético em bovinos leiteiros.

E você o que achou??

Aguardo comentários.

Tássia

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

NELORE BRASIL - COMO FUNCIONA UM PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DA RAÇA NELORE

Oi gente!! Eu adorei esse vídeo porque ele explica de maneira bem resumida sobre como iniciar um programa de melhoramento genético em Nelore, neste caso através do programa Nelore Brasil.




É importante ressaltar a parceria da pesquisa com o produtor que só é reforçada quando eles passar a ver que há grandes resultados.
Tem sido grande a procura por melhoramento genético em Nelores por ele ser uma raça muito trabalhada no Brasil, caracterizada por eficiência na produção de carne e por ter características de rusticidade, tolerando grandes variações de ambiente. Imagina então ele geneticamente melhorado?!

O investimento em genética resulta em bons retornos, pois o custo do investimento é baixo se comparado aos frutos que o produtor poderá colher.

Espero que gostem!

Aguardo seu comentário!

Tássia

domingo, 27 de setembro de 2009

INTEGRAÇÃO DA GENÉTICA QUANTITATIVA E DA GENÉTICA MOLECULAR NOS PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE SUÍNOS

Recentemente, as características de qualidade da carne também têm sido utilizadas nos programas de melhoramento genético e a perspectiva é de que as características de resistência à doença sejam também empregadas com o advento das técnicas moleculares.
Atualmente, as melhores linhagens de suínos apresentam menos de 10 mm de espessura de toucinho e levam menos de 130 dias para atingir o peso de abate, o que mostra a grande eficiência da genética quantitativa no melhoramento genético animal. Mediante o uso das técnicas moleculares, novos impulsos poderão ser dados aos programas de melhoramento genético de suínos, visto que poderão ser melhor avaliadas as características de difícil mensuração, como rendimento de carne magra, qualidade da carne e resistência a doenças; ou as limitadas pelo sexo, como taxa de ovulação; ou as obtidas somente de animais adultos, como tamanho de leitegada; ou, ainda, as que têm alto custo de mensuração, como consumo de alimentos.


Genética quantitativa


Uma metodologia bastante é a de modelos mistos (MMM) que consiste na obtenção dos valores genéticos preditos dos animais, possibilita a utilização do modelo animal, permiti avaliar qualquer indivíduo (inclusive os que não possuem observações, como nos casos dos que ainda não expressaram a característica) ou nos casos em que a característica se expressa em apenas um dos sexos ou só pode ser mensurada após o abate.
Na MMM é possível, inclusive, utilizar dados moleculares. A introdução de informações de marcadores moleculares na avaliação genética é feita pela modificação das equações de modelos mistos, de Henderson (Fernando e Grossman, 1989), ou pela utilização de marcadores moleculares na obtenção da matriz de parentesco a ser usada nas avaliações genéticas (Villanueva et al., 2005; Carneiro et al., 2006).



Genética molecular

A genética molecular possibilita o conhecimento da atuação dos genes em determinada característica quantitativa.
A partir do desenvolvimento da biologia molecular, diferentes técnicas foram desenvolvidas, o que permitiu a identificação de vários tipos de marcadores altamente polimórficos, no nível de DNA, distribuídos ao longo de todo o genoma em várias espécies, possibilitando que eles fossem associados a características quantitativas.

Por Paulo Sávio Lopes, Simone Eliza Facioni Guimarães e Paulo Luiz Souza Carneiro

Anais - VII Simpósio Brasileiro De Melhoramento Animal 2008


Bom.. Se por um lado há dezenas de vantagens em se conhecer o genótipo suíno e dessa maneira fazer a seleção de características de interesse, como por exemplo genes que interferem na qualidade da carne, como evitar o gene Halotano, por outro, não deve ser uma tecnologia isolada... Como eu disse no post anterior, deve-se preocupar com manejos.
Uma outra preocupação também é que é uma tecnologia de altos investimento financeiros, mas que possuem retornos se bem utilizada.
E vcs.. o q acham??
Deixem a sua opinião..
Até a próxima semana.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL

O melhoramento genético animal tem por finalidade aperfeiçoar a produção dos animais que apresentam interesse para o homem através de ferramentas como seleção e cruzamentos com o objetivo de selecionar genes de interesse econômico.
Sabe-se que o fenótipo de um indivíduo, ou seja, as características observáveis, é resultado da interação entre o genótipo e o meio ambiente e só será atingido um verdadeiro melhoramento genético se a nutrição e a saúde adequadas forem alcançadas.
O Triângulo da Vida de Walter expressa bem esse fator.
Interação dos fatores herança e ambiente.

O animal é aquilo que herdou e tem aquilo que lhe é dado: manejo, instalações, condições de higiene, entre outros, e será aquilo que produzir que deve ser entendido como a resposta.

Genótipo + Ambiente = Fenótipo ou Herança + Manejo = Produtividade.

Fontes:
http://www.embrapa.br
http://www.cantelli.com.br
E vcs... o que acham??