Recentemente, as características de qualidade da carne também têm sido utilizadas nos programas de melhoramento genético e a perspectiva é de que as características de resistência à doença sejam também empregadas com o advento das técnicas moleculares.
Atualmente, as melhores linhagens de suínos apresentam menos de 10 mm de espessura de toucinho e levam menos de 130 dias para atingir o peso de abate, o que mostra a grande eficiência da genética quantitativa no melhoramento genético animal. Mediante o uso das técnicas moleculares, novos impulsos poderão ser dados aos programas de melhoramento genético de suínos, visto que poderão ser melhor avaliadas as características de difícil mensuração, como rendimento de carne magra, qualidade da carne e resistência a doenças; ou as limitadas pelo sexo, como taxa de ovulação; ou as obtidas somente de animais adultos, como tamanho de leitegada; ou, ainda, as que têm alto custo de mensuração, como consumo de alimentos.
Atualmente, as melhores linhagens de suínos apresentam menos de 10 mm de espessura de toucinho e levam menos de 130 dias para atingir o peso de abate, o que mostra a grande eficiência da genética quantitativa no melhoramento genético animal. Mediante o uso das técnicas moleculares, novos impulsos poderão ser dados aos programas de melhoramento genético de suínos, visto que poderão ser melhor avaliadas as características de difícil mensuração, como rendimento de carne magra, qualidade da carne e resistência a doenças; ou as limitadas pelo sexo, como taxa de ovulação; ou as obtidas somente de animais adultos, como tamanho de leitegada; ou, ainda, as que têm alto custo de mensuração, como consumo de alimentos.
Genética quantitativa
Uma metodologia bastante é a de modelos mistos (MMM) que consiste na obtenção dos valores genéticos preditos dos animais, possibilita a utilização do modelo animal, permiti avaliar qualquer indivíduo (inclusive os que não possuem observações, como nos casos dos que ainda não expressaram a característica) ou nos casos em que a característica se expressa em apenas um dos sexos ou só pode ser mensurada após o abate.
Na MMM é possível, inclusive, utilizar dados moleculares. A introdução de informações de marcadores moleculares na avaliação genética é feita pela modificação das equações de modelos mistos, de Henderson (Fernando e Grossman, 1989), ou pela utilização de marcadores moleculares na obtenção da matriz de parentesco a ser usada nas avaliações genéticas (Villanueva et al., 2005; Carneiro et al., 2006).
Genética molecular
A genética molecular possibilita o conhecimento da atuação dos genes em determinada característica quantitativa.
A partir do desenvolvimento da biologia molecular, diferentes técnicas foram desenvolvidas, o que permitiu a identificação de vários tipos de marcadores altamente polimórficos, no nível de DNA, distribuídos ao longo de todo o genoma em várias espécies, possibilitando que eles fossem associados a características quantitativas.
Por Paulo Sávio Lopes, Simone Eliza Facioni Guimarães e Paulo Luiz Souza Carneiro
Anais - VII Simpósio Brasileiro De Melhoramento Animal 2008
Bom.. Se por um lado há dezenas de vantagens em se conhecer o genótipo suíno e dessa maneira fazer a seleção de características de interesse, como por exemplo genes que interferem na qualidade da carne, como evitar o gene Halotano, por outro, não deve ser uma tecnologia isolada... Como eu disse no post anterior, deve-se preocupar com manejos.
Uma outra preocupação também é que é uma tecnologia de altos investimento financeiros, mas que possuem retornos se bem utilizada.
E vcs.. o q acham??
Deixem a sua opinião..
Até a próxima semana.