quinta-feira, 5 de novembro de 2009

RAÇAS ZEBUÍNAS NO BRASIL - ENDOGAMIA E DEPRESSÃO ENDOGÂMICA

A introdução das raças zebuínas, no Brasil, deu-se, principalmente, nas primeiras décadas do século vinte, tendo sido encerrada em 1962. Desde então, a população zebuína teve um crescimento vertiginoso. A endogamia foi usada por criadores de elite para assegurar a uniformidade racial e a fixação de características peculiares a certas linhagens de touros famosos. Porém a endogamia, acima de certos níveis, pode deteriorar substancialmente o desempenho reprodutivo e produtivo dos rebanhos.


A depressão endogâmica é um fenômeno que ocorre aos acasalamentos consanguíneos. A principal causa da depressão endogâmica é o aumento da homozigose e o consequente aparecimento, na forma homozigota, de vários genes recessivos indesejáveis que estavam "mascarados" por seus alelos dominantes.
A principal consequência é a redução do valor fenotípico médio de uma população para caracteres relacionados com capacidade reprodutiva ou eficiência fisiológica. Em geralmente ocorre a redução geral da fertilidade, da sobrevivência e do vigor dos animais.
O uso mais intensivo de tecnologias reprodutivas e de metodologias de avaliação genética objetivas e mais acuradas, verificado nas últimas duas décadas, potencialmente pode estar acelerando a taxa de endogamia nas raças zebuínas. A endogamia, acima de certos níveis, pode deteriorar, substancialmente, o desempenho reprodutivo e produtivo dos rebanhos.
Todas as raças estudadas apresentaram uma evolução crescente da taxa de endogamia anual, principalmente após 1980. A única exceção foi a raça Guzerá que registrou um decréscimo na taxa de endogamia a partir de 1993. As raças Indubrasil e Gir apresentam as maiores taxas de endogamia nos últimos 8 anos.
Para a redução da endogamia a solução interna é adotar um sistema de acasalamento que permita que a heterozigocidade seja mínima, ou seja, reduzir dentro da própria linhagem a consanguinidade através da entrada de ‘‘novo sangue’’ na população, havendo queda da depressão endogâmica ao longo das próximas gerações.

Fontes: http://www.interural.com/
http://www.cyberhorse.com.br/veterefeitostecreprod.htm
http://www.petstorebr.com.br/consa.htm


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Um beijo, aguardo seus comentários!!

Um comentário:

  1. Olá Tassia, como vai? li a postagem e concordo que a endogâmia é um dos principais problemas que pode trazer prejuizos para os produtores brasileiros, principalmente dentro dos rebanhos de raças zebuínas, já que é onde se concentra nossa maior população de bovinos, e que esta população ficou por um período relativamente longo sem a interferência de material genético novo. Porém, já existe um trabaho em andamento no sentido de mudar esse senário. No meu blog tem uma postagem que fala sobre este trabalho, ok.
    até breve!!!

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