quarta-feira, 21 de outubro de 2009

NE: CRUZAMENTO GERA BONS PRODUTORES DE CARNE E LEITE



Oi gente!!

Hoje o assunto é melhoramento em caprinos...

Vamos falar um pouquinho desses animais que tem sido uma alternativa para produtores do nordeste brasileiro e que buscam melhorar o seu rebalho.




Uma alternativa viável é o cruzamento industrial que possui como grande vantagem o choque de sangues que gera maior variabilidade genética. Como consequência disso é possível aliar duas ou mais características de interesse comercial, como por exemplo, aliar uma raça que possui rusticidade com uma grande produtora de leite ou carne.






Vamos à reportagem...

A produção de caprinos em regiões semi-áridas está entre as melhores alternativas para a agricultura familiar no sertão nordestino, uma vez que a região apresenta o correspondente a 93% dos rebanhos caprinos no país, cerca de 8,8 milhões de cabeças. Para melhorar o desempenho produtivo dos rebanhos, os pesquisadores destacam que os animais Sem Raça Definida (SRD), são os que apresentam melhor qualificação para os cruzamentos com raças importadas de linhagem mais pura.



O pesquisador da Embrapa Caprinos, Raimundo Nonato Lobo, explica que o rebanho nativo ou SRD pode ser usado em cruzamentos porque as cabras mestiças podem gerar bons animais para a produção de carne ou leite.


Para a produção de carne, por exemplo, o criador pode cruzar fêmeas SRD com machos de raças de origem européia ou africana e obter um animal mestiço mais vigoroso, com maior produtividade e qualidade de carne. Esse tipo de cruzamento tem por finalidade a produção industrial, ou seja, os animais não podem ser usados como reprodutores, somente para o abate. Já o cruzamento de caprinos para a produção de leite exige mais cuidados por parte do produtor.

Primeiro, o produtor deve escolher fêmeas nativas ou SRD que tenham uma produção razoável de leite. Depois, ele deve acasalar essas fêmeas com reprodutores, por exemplo, das raças Saanen, Pardo Alpina, Toggemburg e Anglo-nubiana, linhagem leiteira. Os animais meio sangue, nascidos desses cruzamentos possuem maior especialidade produtiva, ainda com certa rusticidade e adaptabilidade ao ambiente hostil do semi-árido nordestino.



Fonte: http://www.farmpoint.com.br/?noticiaID=57818&actA=7&areaID =1&secaoID=10




Quais serão as cenas do próximo capítulo?? Aguardem..


Espero que tenham gostado..

Beijo a todos!!

Tássia

terça-feira, 13 de outubro de 2009

GENOMA: A GRANDE VIRADA NA GENÉTICA EM BOVINOS LEITEIROS EM 2009


Uma nova etapa da seleção das raças leiteiras no mundo

Olá gente, boa noite!!

Hoje eu li essa reportagem, achei bem interessante... É sobre as relações encontradas entre mapeamento genômico e pedigree.


Em de março deste ano, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos juntamente com a CRI Genética, promoveram nos Estados Unidos, Convenção sobre as Avaliações Genômicas para Raças Leiteiras, onde estiveram presentes delegações de vários países, como Brasil, Polônia, Rússia, Turquia e Ucrânia.

Antigamente (1926-1961), os criadores e as empresas de Inseminação Artificial, selecionavam os touros jovens que iriam ser coletado sêmen para os testes de progênie através dos dados de produção e conformação dos pais, avós, bisavós, utilizando os pedigrees dos animais como premissa para seleção dos mesmos, isso não faz muito tempo.
Depois vieram outros métodos de seleção destes tourinhos até chegarmos ao Modelo Animal (1989) e Mérito Nato, Vida Produtiva e Escore de Células Somáticas (1994 - Método BLUP).
Em janeiro de 2009, uma nova ferramenta apresentada vem contribuir em muito para a tecnologia genética, o leitor GENÔMICO, este leitor ou “chip” (Illuminia Bovine SNP50 Beadchip) avalia aproximadamente 54.000 nucleotídeos individuais espalhados por todo o genoma dos bovinos leiteiros. Com esta nova tecnologia de conhecimento do mapeamento genético dos animais, haverá diminuição do intervalo entre gerações e é possível selecionar mais touros jovens com muito mais confiança e rapidez, porque as informações disponíveis com a seleção genômica combinam pedigrees, além da tradicional avaliação genética com as informações dos marcadores, que é caso dos touros jovens que são adquiridos pelas empresas de inseminação artificial.
A confiabilidade dos touros jovens para as PTA (Habilidades Prováveis de Transmissão) que é em média 36%, em comparação quando se inclui as informações do genoma passa a ser de 50 a 76%. Isso possibilitará que as empresas de Inseminação Artificial possam escolher com maior precisão os touros jovens que irão ser testados.
A seleção genômica está disponível nas provas desde janeiro desde ano e muitos animais já possuem sua avaliação genômica, ou seja, os criadores saberão se e touro foi provado genomicamente quando tiver um “G” onde é para estar o número de filhas e número de rebanhos. E nos pedigrees dos animais virão acompanhados da letra “G” nas avaliações. Um exemplo:






As vantagens do Mapeamento genético é que, além de mostrar se um animal é “bom” ou “ruim” para determinada característica, ajuda a selecionar animais superiores para programas de Transferência de Embrião, Fertilização In Vitro e os mais férteis candidatos ao uso de sêmen sexado. Auxilia também, a identificar animais que são portadores de genes recessivos indesejáveis, diminui em 50 a 70% de erros na seleção dos melhores animais, faz teste de paternidade, adiciona valor na comercialização (leilões) e auxilia nos acasalamentos. É claro que com o preço de $250,00 dólares, ainda é inviável esta avaliação, mas os chips de baixa densidade como são chamados já estão à disposição e cada vez mais acessível aos produtores.


Fonte da reportagem: http://www.holandesparana.com.br/artigos/Genoma.pdf


Eu achei o máximo essa nova tecnologia porque é uma ferramenta que além de aumentar a precisão dos dados usados para a seleção, é possível reduzir intervalo de geração e ainda fazer tudo isso com mais rapidez.
Para isso é preciso reunir dados de características raciais, como o pedigree, ou seja, características básicas de animal padronizado, à genética desse animal.
Os ganhos foram grandes, porém muitos pesquisadores acreditam que esta mudança terá o maior impacto no melhoramento genético desde a implantação do sêmen congelado. Vamos esperar para ver os resultados dessa nova tecnologia que ao que tudo indica é um grande passo ao melhoramento genético em bovinos leiteiros.

E você o que achou??

Aguardo comentários.

Tássia

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

NELORE BRASIL - COMO FUNCIONA UM PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO DA RAÇA NELORE

Oi gente!! Eu adorei esse vídeo porque ele explica de maneira bem resumida sobre como iniciar um programa de melhoramento genético em Nelore, neste caso através do programa Nelore Brasil.




É importante ressaltar a parceria da pesquisa com o produtor que só é reforçada quando eles passar a ver que há grandes resultados.
Tem sido grande a procura por melhoramento genético em Nelores por ele ser uma raça muito trabalhada no Brasil, caracterizada por eficiência na produção de carne e por ter características de rusticidade, tolerando grandes variações de ambiente. Imagina então ele geneticamente melhorado?!

O investimento em genética resulta em bons retornos, pois o custo do investimento é baixo se comparado aos frutos que o produtor poderá colher.

Espero que gostem!

Aguardo seu comentário!

Tássia